Reciclagem
Havaianas lança tênis fabricados com materiais sustentáveis, como o óleo reciclado

Havaianas lança tênis fabricados com materiais sustentáveis, como o óleo reciclado

A Havaianas, que praticamente faz parte do folclore brasileiro, decidiu inovar em sua mais nova linha de calçados ao trazer um sneaker feito em sua maior parte de materiais sustentáveis, como o óleo reciclado.

Tão famosa por seus clássicos chinelos, que fazem parte do cotidiano brasileiro desde 1962, a empresa lançou recentemente a sua primeira linha de Tênis do tipo Sneaker, a TNS.

Ao todo são quatro variações: o TNS Colors, o TNS Mix, o TNS Mix Print e o TNS Roots.

Todas as variações levam em sua produção ao menos 50% de materiais recicláveis, entretanto, a Linha Roots se destaca com cerca de 65% da sola proveniente de fontes renováveis de matéria prima.

“Ao todo, são quatro modelos que se desdobram em 13 versões diferentes, com variações de cores, estampas e materiais”, conta Fernanda  Romano, CMO do Grupo Alpargatas à Revista Forbes.

havaianas óleo reciclado

Foto: Reprodução/Havaianas

“A Havaianas sempre buscou levar frescor e liberdade para os brasileiros, e isso é algo que manifestamos em todas as execuções do nosso portfólio. Dos calçados abertos às peças de vestuário e acessórios, queremos ver cada vez mais pessoas sendo quem são e, principalmente, sentindo-se confortáveis e seguras para experimentar novas possibilidades”, explica a executiva.

“Esse é nosso primeiro sneaker casual, e nossa intenção é traduzir o que há de mais forte na marca. O modelo, além de extremamente alinhado à essência da empresa, é versátil e sustentável.” (…) “O Havaianas TNS é uma mistura das melhores coisas do nosso país: ele é fresco como as praias, vibrante como as cidades e verde como o futuro”, diz Fernanda.

Os tênis da linha TNS é produzido a partir de algodão, materiais reciclados e fontes renováveis (como a casca de arroz e óleos vegetais reciclados).

Segundo divulgado pela Forbes, a linha Roots possuí cerca de 65% da sola feita de materiais recicláveis, sendo, aproximadamente, 17% de resíduos de sola e borracha, 13% luvas de borracha descartáveis, 17% de cascas de arroz, 13% amido de milho e 4% de óleo vegetal reciclado.

Já a parte superior do tênis é cerca de 52% composta por materiais reciclados.

Confira na íntegra o debate fomentado pela Revista Forbes:

 

Diferencial ou Essencial? Quem não se atualizar vai acabar ficando para trás

Frente às mudanças climáticas e os frequentes impactos das cadeias produtivas as empresas hoje tendem a buscar cada vez mais alternativas ecológicas e de baixo impacto ambiental — como é o caso apresentado das Havaianas.

Mas aqui cabe um adendo: em pleno 2021, adaptar os processos produtivos visando um ganho ambiental não é mais um diferencial a ser alcançado pelas empresas, e sim uma meta essencial pra quem quer agregar valor à sua marca e modelo de negócios.

Marina Grossi, Presidente do CEBDS (Conselho Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável), disse durante o debate feito pela Forbes que:

“A sustentabilidade tem evoluído muito (…) Quando a gente fala de sustentabilidade é importante ver que entramos, em 2020 até 2030, na década da implementação.”

O atual cenário em que as grandes, médias e também pequenas empresas se posicionam hoje, impõe a execução de estratégias para o desenvolvimento sustentável como forma competitiva de mercado.

“Hoje o portfólio ambiental da empresa tradicional, por exemplo, cresce mais que o portfólio tradicional desta mesma empresa” disse Marina Grossi.

 

As legítimas Havaianas

Quem nunca botou uma Havaianas no pé, não é mesmo? A empresa legitimamente brasileira faz parte do folclore nacional, também contribui para um ambiente mais inovador, não só no Brasil, como também nos EUA e na Europa!

Fundada em 1962, a São Paulo Alpargatas criou a primeira sandália — que mais tarde seria chamada de Havaiana, a partir da típica sandália japonesa conhecida como Zori.

Adaptando a tradicional sola de palha de arroz do calçado japonês para a borracha, assim nasce a Havaianas que conhecemos.

 

Fonte: Revista Forbes

 

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