Reciclagem
Logística reversa: o que é, como funciona e como aplicar?

Logística reversa: o que é, como funciona e como aplicar?

Logística reversa: O impacto dos grandes meios de produção pode ser o vilão por trás das mudanças climáticas. Entretanto, será que existe alguma estratégia que pode minimizar estes impactos e contribuir pro desenvolvimento sustentável da sociedade?

Cada vez mais aprendemos o quão importante é aplicar os conceitos da sustentabilidade e consumo consciente em nossas vidas, seja com ações individuais da população em geral ou mesmo de grandes empresas preocupadas em contribuir para um mundo mais sustentável para as próximas gerações.

Hoje a logística reversa e a economia circular fazem parte do dia a dia de grandes empresas que se preocupam com a responsabilidade socioambiental.

Além disso, podemos ressaltar a economia circular, um conceito estratégico que visa contribuir com a redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais.

O conceito de economia circular está diretamente ligado com as estratégias de logística reversa, uma vez que a economia circular busca promover quebra da relação entre crescimento econômico e aumento de consumo de recursos. Em suma, criando um ciclo de vida sustentável, responsável e transparente, as empresas ou entidades contribuem diretamente para um futuro mais próspero e sustentável.

Desta maneira, as empresas buscam então adequar-se aos processos produtivos, investir em equipamentos mais modernos e menos poluentes, além de adotar estratégias de logística reversa.

 

Mas afinal, o que é logística reversa?

 

O termo foi criado em meados de 1990, a logística reversa é o marco fundamental onde as empresas preocupadas com a utilização dos recursos naturais passaram a adotar sistemas ecologicamente corretos em seus meios de produção.

Não é segredo que o descarte incorreto de qualquer material representa um potencial risco para o meio ambiente. Produtos do dia a dia podem facilmente se tornar substâncias extremamente poluentes, como é o caso do óleo de cozinha que pode poluir milhares de litros de água.

A Logística Reversa acontece em três etapas fundamentais:

A primeira é garantir o caminho facilitado de devolução do produto, embalagem ou resíduo ao comerciante (dependendo do tipo). Isso diminui as taxas de descarte incorreto e beneficia o meio ambiente, principalmente os recursos hídricos urbanos que sofrem com despejo de poluentes.

A segunda e terceira etapa são de responsabilidade do fabricante ou importador, este por sua vez  tem o papel de facilitar o processo de recebimento do item e direcioná-lo ao final do ciclo, seja reciclando, reutilizando ou descartando corretamente.

As empresas, instituições e o próprio consumidor compartilham esta responsabilidade, de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

Basicamente, a logística reversa consiste num mecanismo de compartilhamento da responsabilidade sobre aquele recurso, dividido entre o consumidor, o comerciante e até o fabricante. Podendo ser aplicado tanto na etapa de pós-venda — por exemplo quando um produto apresenta defeito e é necessário o recall, quanto na etapa de pós-consumo — quando o produto em questão ultrapassou sua vida útil e precisa ser descartado de forma correta.

Quando uma empresa executa fielmente a logística reversa é um ótimo sinal para toda a sociedade, pois este processo está de acordo com a PNRS — uma importante diretriz de sustentabilidade de nosso país.

Na prática, nem sempre esta relação de compartilhamento da responsabilidade é bem equilibrada, com todos os envolvidos desempenhando o seu papel. Por este motivo é válido exaltar empresas e instituições que estão genuinamente interessadas em contribuir para o desenvolvimento sustentável.

 

Consumidores, empresas e governos devem fazer sua parte!

 

A responsabilidade partilhada é de extrema importância para elevar os níveis de sustentabilidade de nosso país.

Pra isso podemos contar com grandes empresas como a Bunge, uma das maiores empresas multinacionais atuantes dentro do território brasileiro. A Bunge comercializa grãos, produz alimentos, açúcar, bioenergia, além de prestar serviços portuários e de logística.

A Bunge também faz parte do grupo de empresas responsáveis que assume o Compromisso para a Logística Reversa de Óleo Comestível, por meio da iniciativa Soya Recicla — o maior programa de descarte voluntário de óleo vegetal do Brasil.

 

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Criado em 2006, o programa Soya Recicla atua em mais de 40 municípios, espalhados em 8 estados brasileiros, com mais de 2188 pontos de coleta. O programa já reciclou 6,3 milhões de litros de óleo.

O descarte correto do óleo de cozinha é benéfico ao meio ambiente e ao seu bolso, como explicamos neste artigo.

Além disso, cerca de 92% do óleo coletado pela Bunge é destinado para a produção do Biodiesel, 8% vai para a produção de sabão biodegradável e até mesmo as embalagens plásticas do óleo são recicladas.

Com inúmeros certificados, a Bunge assume diversos compromissos anuais de sustentabilidade. Tal preocupação está diretamente alinhada com o que nós da COS Reciclagem defendemos e aplicamos.

 

 

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